quinta-feira, 22 de novembro de 2012

RECEITA PARA A FELICIDADE

Vamos começar
pegue um lápis e uma borracha
essa receita vai depender de você
do seu modo de vida e de viver
seu caráter e humildade
mas é fácil de aprender
Uma xícara de humildade
e uma colher de sabedoria
assim você vai viver sua vida
feliz de um modo inteligente
Coloque dez quiilos de amor
e dois quilos de alegria
Assim viverá sem ódio e cheio de alegria

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

umanoitedesonhos:

Um casal apaixonado na praia no fim de tarde…
Ele: Você sabe que te amo demais né? - Ela sorri sem jeito, e olha para o céu meio avermelhado por causa do por do sol. Ele sentiu que ela estava um pouco constrangida e deixou que o silêncio predominasse por certos segundos… Segundos que pareciam minutos, horas, dias. Agora os dois estavam constrangidos, ela deu uma risada. Ele então com medo do que ela estava pesando, pergunta:
- O que houve?- Ela vira seu rosto para olha-lo no fundo dos seus olhos.
Ela: Eu estava pensando em como isso tudo é perfeito, podia existir alguma forma de fazer esse momento parar no tempo… Ou talvez durar para sempre.
Ele: Para no tempo não sei, mas pode durar para sempre.
Ela: Como?
Ele leva sua mão para trás da calça, procurando dentro do seu bolso um objeto que ela não conseguiu identificar, até que ele se levanta sorrindo e se abaixa para ficar de joelhos. Seus olhos demonstravam felicidade extrema, até que ele um pouco nervoso tira uma aliança da tal caixinha que segurava.
Ele: Podemos fazer durar se você aceitar ser minha para sempre… - Seu rosto fica com um tom rosado.
Ele: Você aceita se casar comigo? - Seus olhos brilhavam.
Ela: Sim- Ela se levanta rapidamente e corre para abraça-lo, suas bocas se tocaram e agora eles não eram duas pessoas mas sim uma. Os dois se completavam, eram feitos um para o outro.
1 hora depois. 
Ele: Você não faz ideia de como estou feliz. - Ela não responde, obviamente estava mais do que feliz, só queria poupar suas palavras… Algo estava estranho, só que não sabia o que era.
Ela: vamos embora, estou cansada.
Ele: O que houve?
Ela: Nada. Só vai levando as coisas para o carro, vou dá um mergulho e ja vou.
Ele: Ta bem.
Ele se vai, mas estava muito preocupado pensando se ela havia se arrependido de ter aceitado.
Enquanto isso ela vai se aproximando da água sorrindo, e achando que de alguma forma eles ficariam juntos para sempre, até mesmo depois da morte. Ela o amava mais que tudo.
Primeiro molhou os pés e depois de um tempo tomou coragem para entrar totalmente… Ela não havia percebido, mas lá havia um buraco bem profundo- Sem ao menos perceber ela foi mais pro fundo e a maré estava forte. Veio a primeira onda e ela abaixou, mas logo em seguida veio mais uma e outra e outra… Ela já não conseguia mais respirar, então a força da água foi levando-a mais para o fundo e o pior aconteceu, ela tinha caído no buraco… Não dava mais pé e ela estava sem ar nenhum no pulmão.
Ele percebeu sua demora e foi ver o que havia acontecido.
Mas não viu nada.
Desesperado se jogou no mar gritando seu nome e nadando até acha-la… Ele avistou seu corpo, segurou-o e levou para areia.
Com seus olhos cheio de água fez respiração boca-boca, tentou reanima-la e nada. O que ele temia, aconteceu. Ele a abraçou e chorou. Beijou seu rosto e sussurou palavras mais do que sinceras:
- Eu te amo, e como havia prometido seremos sempre eu e você. 
Com o olhar vazio, tirou a aliança do seu dedo e segurou com toda a força que tinha… Depois beijou-a e colocou em cima do seu peito do lado do coração. Olhou mais uma vez o seu rosto e andou em direção a água e para seu eterno ”para sempre”.
(umanoitedesonhos)
 


Um casal apaixonado na praia no fim de tarde
Ele: Você sabe que te amo demais né? - Ela sorri sem jeito, e olha para o céu meio avermelhado por causa do por do sol. Ele sentiu que ela estava um pouco constrangida e deixou que o silêncio predominasse por certos segundos… Segundos que pareciam minutos, horas, dias. Agora os dois estavam constrangidos, ela deu uma risada. Ele então com medo do que ela estava pesando, pergunta:
- O que houve?- Ela vira seu rosto para olha-lo no fundo dos seus olhos.
Ela: Eu estava pensando em como isso tudo é perfeito, podia existir alguma forma de fazer esse momento parar no tempo… Ou talvez durar para sempre.
Ele: Para no tempo não sei, mas pode durar para sempre.
Ela: Como?
Ele leva sua mão para trás da calça, procurando dentro do seu bolso um objeto que ela não conseguiu identificar, até que ele se levanta sorrindo e se abaixa para ficar de joelhos. Seus olhos demonstravam felicidade extrema, até que ele um pouco nervoso tira uma aliança da tal caixinha que segurava.
Ele: Podemos fazer durar se você aceitar ser minha para sempre… - Seu rosto fica com um tom rosado.
Ele: Você aceita se casar comigo? - Seus olhos brilhavam.
Ela: Sim- Ela se levanta rapidamente e corre para abraça-lo, suas bocas se tocaram e agora eles não eram duas pessoas mas sim uma. Os dois se completavam, eram feitos um para o outro.
1 hora depois. 
Ele: Você não faz ideia de como estou feliz. - Ela não responde, obviamente estava mais do que feliz, só queria poupar suas palavras… Algo estava estranho, só que não sabia o que era.
Ela: vamos embora, estou cansada.
Ele: O que houve?
Ela: Nada. Só vai levando as coisas para o carro, vou dá um mergulho e ja vou.
Ele: Ta bem.
Ele se vai, mas estava muito preocupado pensando se ela havia se arrependido de ter aceitado.
Enquanto isso ela vai se aproximando da água sorrindo, e achando que de alguma forma eles ficariam juntos para sempre, até mesmo depois da morte. Ela o amava mais que tudo.
Primeiro molhou os pés e depois de um tempo tomou coragem para entrar totalmente… Ela não havia percebido, mas lá havia um buraco bem profundo- Sem ao menos perceber ela foi mais pro fundo e a maré estava forte. Veio a primeira onda e ela abaixou, mas logo em seguida veio mais uma e outra e outra… Ela já não conseguia mais respirar, então a força da água foi levando-a mais para o fundo e o pior aconteceu, ela tinha caído no buraco… Não dava mais pé e ela estava sem ar nenhum no pulmão.
Ele percebeu sua demora e foi ver o que havia acontecido.
Mas não viu nada.
Desesperado se jogou no mar gritando seu nome e nadando até acha-la… Ele avistou seu corpo, segurou-o e levou para areia.
Com seus olhos cheio de água fez respiração boca-boca, tentou reanima-la e nada. O que ele temia, aconteceu. Ele a abraçou e chorou. Beijou seu rosto e sussurou palavras mais do que sinceras:
- Eu te amo, e como havia prometido seremos sempre eu e você. 
Com o olhar vazio, tirou a aliança do seu dedo e segurou com toda a força que tinha… Depois beijou-a e colocou em cima do seu peito do lado do coração. Olhou mais uma vez o seu rosto e andou em direção a água e para seu eterno ”para sempre”.

descobertas

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. 
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela... 
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ... 
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... 
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... 
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...

Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso... Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... 
Enfim... Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Havia uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega !
Ela também odiava a todos exceto seu namorado !
Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com seu namorado. Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela!
Então o seu namorado perguntou a ela: Agora que você pode ver você se casa comigo?
A garota estava chocada quando ela viu que seu namorado era cego!
Ela disse: Eu sinto muito, mas não posso me casar com você porque você é cego!
O namorado afastando-se dela em lágrimas disse: Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram muito importantes pra mim...
Nunca despreze quem ama você! Às vezes as pessoas fazem certos sacrifícios e nós nem ligamos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Melhores amigos

Um dia estava andando pelo parque, quando vi um garoto, muito simpático e fui conversar com ele:
- Oi, tudo bem?
- Tudo. 
- Qual o seu nome?
- Meu nome é Felipe, e o seu?
- O meu é Ketlenn.
Nos dois conversamos por horas e horas, ele falou de sua vida e eu falei um pouco da minha, descobri sua idade, tinha doze anos, estudava no Colégio Bernado Sayão e outras coisas.
Eu disse a ele que eu tinha treze anos e que o meu aniversário era dia vinte e três de novembro e também que fazia uma aula de reforço muito legal. 
Ele gostou muito do pouco que contei sobre minha vida, disse que também estava precisando de aulas de reforço porque estava com muitas dúvidas em algumas matérias. Falou que iria conversar com sua mãe para ver se ele poderia estudar lá.
No outro dia, ele apareceu no reforço com sua mãe. Perguntou se havia vaga para ele, a professora disse que sim, e que seria muito bom tê-lo como aluno.
Eu fiquei muito feliz pois ele iria fazer reforço comigo, e eu conheceria mais um pouco sobre ele. Com o tempo fomos nos conhecendo mais e mais e por fim nos tornamos grandes amigos.
Quem diria que de uma conversa no parque, sairia uma amizade tão bonita e feliz como a nossa.
FIM!!!!!!!!!!

Análise do texto "Apólogo"



A borracha e lápis

O lápis e a borracha não são amigos inseparáveis. Disputam o espaço que sempre ocuparam juntos. 
- Eu sou mais importante que você - disse a borracha - porque a cada burrada que você faz eu tenho que ir lá e apagar. Se eu não existisse você estaria com vários problemas.
- Mas se eu não existisse meu bem você também não existiria, pois sem mim você não apagaria nada. Caso eu não errasse, qual seria sua função. Diz o lápis com tom de soberba.
A borracha e o lápis são importantes para alunos e professores, sem a sua existência teríamos que usar sempre caneta e corretivo e isso não seria bom, pois a cada erro cometido teríamos que deixar borrado.
- Sem você borracha teria sempre que ser certinho 3 por 4, sem errar nenhum coisa, seria muito chato. Não vou mais brigar com você.
- Amigos? Diz o lápis.
- É verdade lápis temos que ser parceiros, brigar não é legal. Vamos viver em paz. Conclui a borracha.

A borracha e o lápis são importantes para o dia a dia das pessoas. Se um acaba o outro deixa de existir.

Ketlenn Araújo

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.


ELEMENTOS DA  NARRATIVA
Personagem
Agulha, novela de linha e alfinete da cabeça grande
Lugar
Casa da baronesa
Tempo
Durante o dia
Enredo
A agulha e o novelo de linha disputam para descobrir qual o melhor dos dois.



SEQUÊNCIA DA NARRATIVA
Situação Inicial
Diálogo entre uma agulha e um novelo de linha
Conflito
a briga da agulha com o novelo de linha
Clímax
quando as personagens param  de falar uma com a outra.
Desfecho
o alfinete dá uma lição de moral na agulha.

VOCABULÁRIO
Coser
costurar
Melancolia
tristeza indefinida
Mofar
implicar
Subalternos
inferior
Ínfimo
muito pequeno
Galgos de Diana
batedores que caminham à frente -farejando a caça.



FICHA DO TEXTO
Autor
Machado de Assis
Tipologia
Narração
Gênero
Apólogo
Título
 Apólogo